quarta-feira, 24 de julho de 2019

Ignorância sobre a própria burrice pode explicar muitos dos problemas da sociedade



Ignorância sobre a própria burrice pode explicar muitos dos problemas da sociedade

Várias pesquisas psicológicas estão chegando à conclusão que a incompetência priva as pessoas da capacidade de reconhecer sua própria incompetência. Ou seja: as pessoas burras são burras demais para saber que são burras.
E essa desconexão pode ser responsável por muitos dos problemas da sociedade.

Com mais de uma década de pesquisa, David Dunning, um psicólogo da Universidade de Cornell, demonstrou que os seres humanos acham “intrinsecamente difícil ter uma noção do que não sabem”.


Se um indivíduo não tem competência em raciocínio lógico, inteligência emocional, humor ou mesmo habilidades de xadrez, a pessoa ainda tende a classificar suas habilidades naquela área como sendo acima da média.
Dunning e seu colega, Justin Kruger, agora na Universidade de Nova York, fizeram uma série de estudos nos quais deram às pessoas um teste de alguma área do conhecimento, como raciocínio lógico, conhecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis e como evitá-los, inteligência emocional, etc.
Então eles determinaram as suas pontuações, e, basicamente, pediram que eles lhe dissessem o quão bem eles achavam que tinham ido.

Os resultados são uniformes em todos os domínios do conhecimento. As pessoas que realmente se saíram bem nos testes tenderam a se sentir mais confiantes sobre o seu desempenho, mas apenas ligeiramente. Quase todo mundo achou que foi melhor do que a média.
“As pessoas que realmente foram mal – os 10 ou 15% de fundo – acharam que seu desempenho caía em 60 ou 55%, portanto, acima da média”, disse Dunning.


O mesmo padrão aparece em testes sobre a capacidade das pessoas em classificar a graça de piadas, gramática correta, ou até mesmo seu próprio desempenho em um jogo de xadrez.
O pior é que não é apenas otimismo. Os pesquisadores descobriram uma total falta de experiência que torna as pessoas incapazes de reconhecer a sua deficiência.
Mesmo quando eles ofereceram aos participantes do estudo uma recompensa de US$ 100 caso eles classificassem seu desempenho com precisão, eles não o fizeram, achando que tinham ido melhor do que realmente foram. “Eles realmente estavam tentando ser honestos e imparciais”, disse Dunning.

Sociedade burra

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Abecedariano

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Los abecedarianos eran unos sectarios del siglo XVI que declaraban, siguiendo a Storck, que para salvarse era necesario no saber leer ni escribir.

Creencias

Cuando Lutero enseñó que cada uno era dueño de interpretar a su modo las Sagradas Escrituras, según el espíritu privado, su discípulo Stork afirmó que cada fiel podía conocer el espíritu de los libros sagrados tan bien como los más hábiles doctores, pues solo Dios es quien da la inteligencia de ellos a cada hombre, sin el auxilio de otros libros ni ciencias, deduciendo de aquí que el estudio solo servía para producir distracciones e impedir estar atento a la voz de Dios y, por consiguiente, que convenía no saber leer para no estar en peligro de perder la salvación.

Abecedarianos, la secta protestante que abogaba por no aprender a leer ni a escribir



En la edición digital de su diccionario, la RAE reseña ocho acepciones de la palabra abecedario, girando todas en torno al mismo concepto que se define en la primera de ellas: «Serie ordenada de las letras de un idioma». Pero si hablamos desde una perspectiva histórica, los expertos en la Edad Moderna podrían añadir otra más, muy diferente: los abecedarios o abecedarianos eran los integrantes de una secta religiosa alemana, surgida en el siglo XVI al albur de la Reforma Protestante, cuyo ideario se basaba en rechazar la búsqueda de todo conocimiento porque sería Dios quien iluminase a los elegidos.

sábado, 13 de julho de 2019

Abecedarianos

Os abecedarianos foram uma seita cristã alemã do século XVI que defendia o analfabetismo.[1] 
O ponto principal de sua doutrina era o fato de que todo o conhecimento humano, inclusive o alfabeto (cujas primeiras letras deram nome ao grupo: abc) é desnecessário e supérfluo. 
Para os abecedarianos, somente o conhecimento das Escrituras é útil ao homem, assim mesmo quando realizado através de comunicação direta com o Espírito Santo, nunca pela leitura.

Referências

  1.  SILVA, António de Morais. Dicionário da Língua Portugueza. Editora-Empreza Litteraria Fluminense, Rio de Janeiro, 1889.



Ignorante como os abecedários

https://www.dicio.com.br/abecedariano/

Abecedariano

s. m. pl. || dissidentes alemães do protestantismo, que pregavam a ignorância absoluta como elemento da salvação; abecedários. [Toma-se adjetivamente.] F. abecedário.